quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Lição de um pirata do Caribe.
De tempos em tempos eu publico aqui fragmentos sobre a única vez que me apaixonei de verdade e, principalmente sobre toda a dor que a rejeição me causou, fazendo de mim o que eu sou hoje.
No dia seguinte ao pé na bunda, acordei às 07 hrs da manhã. Até aí tudo bem se eu não houvesse ido dormir às 05. A dor nos tira o sono, assim como também nos tira a fome. Se comer c satisfação ou pelo menos poder dormir um pouco são simples prazeres, a dor faz com que nem os mais simples dos prazeres passem a existir.
Eu precisava ver o mar, pois ele era maior do que aquele buraco que tomava conta de mim. Ao contemplar sua imensidão, comecei a chorar desesperadamente. Por que o destino põe pessoas na nossa vida e as torna tão essenciais se elas não permanecerão ao nosso lado por muito tempo? O amor era para ser considerado um sentimento sublime, capaz de mover o mundo, mas esse mesmo amor nos transforma em almas atormentadas.
Diante do mar, tomada por aquele choro compulsivo, conheci aquele que me daria o melhor conselho e, por tabela, a maior lição. Não lembro o seu nome. Só lembro que ele dizia vir de algum lugar do Caribe e de sua aparência de pirata. Sim, pirata, igual aquele filme "Piratas do Caribe" (alucinógenos a parte).
O tal pirata me disse que a minha dor era apenas uma gota naquele oceano imenso e uma gota, apesar de intensa, não é nada comparada aquela imensidão toda. E o mar era a minha vida, que logo iria engolir aquela gostinha amarga.
Eu sei que é um pensamento tolo, mas para mim fez toda a diferença. Percebi o quanto é importante para 5 minutos do nosso tempo para ajudar alguém. Ele parou 5 minutos por mim e me ensinou a fazer o mesmo sempre que alguém precisar de um conselho amigo.
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