Concordo, devemos procurar nossos semelhantes. Nada mais insuportável do que namorar um cara esportista quando o meu programa favorito é ir para o bar. Nada pior do que ser obrigada a curtir uma noitada de sertanejo universitário ou, pior, muito pior, ouvir conversa chata de gente que tem papos do tipo bolsa de valores, imóveis ou política.
Mas uma coisa é procurar um semelhante. Outra bem diferente é achar uma versão sua no sexo oposto (ou no mesmo sexo, se o seu negócio é esse). Acho interessante (num tom irônico) aqueles casais que se vestem iguais (camisa de banda, time ou xadrez e tênis all star) e principalmente tem os mesmos hobbies, tipo ter um estilo de vida meio hippie ou serem fanáticas por fotografias. Fico me perguntando se:
a) Quem ali está copiando o estilo do parceiro;
b) Será que eles se telefonam antes de sair para saber qual a roupa que o outro vai?;
c) Algum dos dois (ou os dois) sofrem de um narcisismo doentio a ponto de achar que a única pessoa boa o bastante para estar ao seu lado seria uma versão sua?
Uma coisa é eu querer um cara que curta rock e cerveja. Outra bem diferente é eu querer um sujeito que se vista como eu ou passe a gosta de arte surrealista. Gosto de originalidade. Odeio gente óbvia e sem personalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário