domingo, 18 de novembro de 2012

Era ganso ... e virou cisne



Estávamos em um boteco qualquer, num dia irrelevante para lembrar. Cada um de nós tinha o seu motivo para estar no bar. O meu era o de sempre, beber. O dele provavelmente era um desses objetivos típicos masculinos: Futebol ou uma companhia para a noite. Seja como for, eu olhei para ele e por algum motivo que tenha a ver com bebida e solidão, gostei do que vi. Gostei tanto que cheguei a sorrir. No começo, só queria ficar ali olhando mesmo. Mas ele percebeu meu sorriso e retribuiu. E quando eu menos esperava, ele veio falar comigo.

Não preciso nem dizer que começamos a sair. E eu comecei a gostar dele pra valer. Achava que enfim tinha encontrado um cara, o tal cara certo.

Os gansos são parecidos com os cisnes. Em partes. O Cisne é aquele animal belo, elegante que as pessoas usam para enfeitar o jardim. Inspirados em cisnes, alguém que eu desconheço apresentou um balé. Um cisne é como um balé. Delicado, leve e meio feminino para os nossos padrões.

O ganso, por sua vez, não enfeita jardim nenhum. O ganso sai correndo atrás de quem se mete a besta com eles. Na agressividade se for o caso. Se o ganso pudesse, tomava cerveja gritando “Tá impedido juiz ladrão”.

O meu novo cara parecia um ganso. Não fazia perguntas sobre o que eu queria fazer no final de semana. Parecia sábio o bastante para saber que nós, mulheres, nunca sabemos o que queremos. Por isso sempre compramos mais de um sapatos. Ele decidia onde me levaria e eu gostava disso. Também se oferecia para pagar a conta e sempre bebia mais do que eu.

Um dia brigamos. E ele bebeu demais e começou a chorar. Fiquei totalmente embaraçada, sem saber o que dizer e acabei pedindo desculpas sei lá porque. Quando eu era adolescente, lia nas revistas femininas que os homens não sabiam lidar com as lágrimas da mulherada. E percebi que na verdade ninguém sabe lidar com a lágrima alheia. Talvez os psicólogos, mas eles estudam anos e ganham p isso. Mas não eu. Naquele dia eu entendi porque um dia alguém inventou que os homens não devem chorar: Porque não há nada mais constrangedor que um homem chorar. E isso fica pior ao quadrado quando acrescentamos a voz que afina e as frases acusadoras. Vergonha alheia, a gente se vê por aqui.

Depois disso o cara resolveu fazer dieta. Começou com um papo estranho de evitar carboidratos e comer SALADA VERDE A VONTADE. Salada verde é a vontade porque ninguém aguenta comer mais do que a porção recomendada mesmo. Até aí a coisa estava chata. Mas um tempo depois ele decorou as calorias de todos os alimentos do mundo e seu principal passatempo era contabilizar tudo o que eu comia.

Experimenta tomar um choppe com a informação precisa de que ele tem mais de 300 calorias. A coisa não desce nem quadrada meu bem, desce triangular.

E para completar, o cara parou de beber.

-Uma água e uma cerveja. A água é para mim e a cerveja para a minha namorada.

E a garçonete respondeu:
-E a conta é p ela também?



Era uma vez um ganso que caiu numa piscina de purpurina, se enroscou numa pluma roxa e acabou virando um cisne. Desses que seguem as orientações da nutricionista e cantam “My Girl” de olhos fechados. Desses que tomam remédios para gripe e enxaqueca.

domingo, 4 de novembro de 2012

Paixão movida pelo ego?



Como saber se o que a gente sente por alguém é paixão mesmo, na lata, ou apenas ego? A princípio caro leitor, você vai me dizer que o sentimento da paixão é incomparável: Frio no estômago, pensamento nas nuvens, felicidade constante x desespero por perceber a catástrofe iminente, looongas conversas, depilação em dia se você for mulher e sexo bom.

Concordo. Paixão. E se o objeto dessa paixão for um moreno alto com cara de galã global? E se ele for aquele tipo que ouve the strokes no carro? Aquele tipo de cara que a gente achava que não se fabricava mais. Daí a paixão pode estar sendo movida pelo ego.

Explico: Sair com um cara que faz inveja em qualquer mulher – e alguns homens- faz um bem danado ao ego. Ainda mais se esse cara te pedir em namoro após a melhor transa da sua vida.

E eu te pergunto. Estaria apaixonada pelo cara que ele é hoje? Estaria apaixonada por um cara que prometia, mas não chegou lá. Estaria apaixonada com um corpo que deixou de ser uma união perfeita de músculos e bronzeado para dar “vida” a uma barriga de choppe e peitoral caído? Estaria apaixonada por um cara que na verdade é um tédio fantasiado de bom rapaz?

Não estou sendo fútil e dizendo que caras mais gordinhos não sejam amados. Muitíssimo pelo contrário. Estou dizendo que quando a gente gosta pra valer de um cara comum é porque é paixão mesmo. Mas quando o bofe é magia demais, pode ser apena o ego dando suas caras.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Autoestima flutuante





Sala de aula. A professora de anatomia fala sobre o esqueleto.

Pensamento 1: Esse jogo de quebra cabeça com a imagem na Monalisa é tentador.

E a professora diz:

-Costelas flutuantes.

-Hein???

-Isso mesmo, flutuantes.

Pensamento 2: Janela do avião. Olhando para fora é possível ver costelas flutuando pelo céu livremente com asas de anjo. Pera, costelas?

Pensamento 3: Eu sabia que aquele café do vendedor ambulante era batizado …

Costelas flutuantes são como amigas falsas, disse a professora. Ela estão ali, mas sustentar, sustentar não sustentam. Ficam soltas no corpo, e não são ligadas ao osso esterno. Em caso de acidentes são elas que perfuram os nossos órgãos.

Pensamento 4: Então é mais ou menos assim. A costela flutuante termina de ferrar com o que já estava ruim...


Fiz a analogia correta. A tal da costela flutuante é como a minha autoestima. Quando a balança, num dia lindo, glorioso, etc, etc, está marcando valores entre 49 à 52kg, a minha pele está iluminada e a minha conta do banco um oceano de tão azul, a minha autoestima está nas alturas.

Mas claro, não vivemos só de chocolate e vinho bom. O nosso cabelo tem vontade própria e tem dias que ele está afim só de zoar com a gente, secando em formas de ondas nada simétrica, com a franja espetada p cima, penteado inspirado no pica-pau, imagino. Meu delineador fica torto, por mais que eu seja muito boa nisso. E se eu for assaltada, é capaz de o bandido ter pena de mim e me dar um trocado. Vai me sugerir abandonar salas de aula e vai me dizer que tem uma vaga de relações públicas na quadrilha firma dele. Nesse dia não tenho coragem nem de paquerar o gordinho nerd da academia.

Isso é autoestima flutuante. Quando tudo vai bem, ela está ali ao seu lado como um cão de guarda fiel. Quando ela está ali, eu até tenho coragem de ligar para o cara que estou saindo e sugerir uma pizza. Ou tomar a iniciativa de um primeiro beijo. Quando ela está ali, normalmente o meu batom vermelho está na bolsa.

E quando ela não está??

-Garçom, me traz um choppe. Pera, um choppe não. Desce uma tequila. Melhor, traz logo a garrafa. E uns bolinhos de aipim com queijo para acompanhar. Não fui a academia a semana toda e o cara que eu estava pegando me trocou por uma nipônica sem bunda.

domingo, 2 de setembro de 2012

Por que as mulheres preferem homens ricos?


Esses dias me disseram que a mulher que valoriza homens com dinheiro para pagar a conta será tratada como p*** . Eu exclui esse cara do meu Fb pq ele é um ignorante.

Caros amigos, não se enganem. Já falei, mulher gosta de homem que paga a conta sim. E não é pq a gente não trabalha ou pq queremos ser bancadas. Nada disso. A maioria das mulheres tem o seu próprio dinheiro. Podemos ir aonde nos dá na telha, beber qq coisa que dê barato e temos como arcar com todas as despesas. A questão meus queridos é muito mais distante. Vem lá da época primitiva, onde os homens ainda puxavam as mulheres pelos cabelos e ser devorado por um leão era uma coisa tão normal quanto perder um ônibus ou dar uma conferida no perfil do facebook.

Antigamente, quando ainda não existia supermercado e nem caixa eletrônico, o homem saia da sua caverna para caçar a comida. Isso incluía achar o animal, matá-lo, limpar e levar a carne fresquinha para que a companheira fizesse a bóia. E a mulherzinha ficava em casa, varrendo a caverna, cuidando das crias, depilando as pernas e as axilas e deixando tudo bem bonitinho para a chegada do macho alfa (pq vamos combinar, isso é q é macho alfa e não esses parentes de cisnes que a gente anda encontrando por aí). Traduzindo, o homem era o provedor do alimento. O responsável pelo bem estar da família. E é claro que a mulher, ao escolher o seu bofe, iria querer o mais viril, aquele com maiores condições de trazer comida para casa para alimentar toda a tropa de filhos que tiverem e, quem sabe,trazer a pele do urso que serviria para fazer um belo casaco ou um tapete divino para combinar com a mobília de madeira bruta. E se alguma sirigaita se engraçasse para o benzão, era sangue nos olhos. Pq nenhuma mulher vai dividir o que é seu e dos seus filhos uma biscate qualquer e as crias dela. Ou vocês homens, realmente achavam que a nossa atenção com o interesse das mulheres alheias por vocês era só muito amor da nossa parte?

O homem por sua vez escolheria aquela parceira que pudesse dar a eles filhos saudáveis e bonitos. E daí vem a paixão masculina por bunda grande. Mulheres com quadril largo serão boas parideiras. E se forem bonitas e saudáveis gerarão filhos semelhantes.

Primitivo isso não??

A raiz das nossas preferencias amorosas é sim muito primitiva. Por isso meus amigos, não adianta reclamar que as mulheres preferem os camaradas ricos e com bons empregos. Isso é questão evolutiva e não vai mudar. É mais fácil você trabalhar e ganhar dinheiro do que achar alguma louca que tope sair na garupa da sua bicicleta.

E mulherada se cuidem. Bora para academia e experimentar todas as dietas da moda, andar bem depiladinha, com as unhas feitas e tudo que se tem direito. E não esqueçam do creme para as mãos e do filtro solar



sábado, 11 de agosto de 2012

Maldita D.R.




Eu vejo um fiasco amoroso de longe. Devo ter uma espécie de radar para isso.

Estou indo a academia. Um dos motivos é o de sempre. Me manter uma modelo da Etiópia. O outro é que faz bem aos olhos. Ainda mais na sexta-feira onde só tem homens pessoas very very saradas querendo manter os músculos.

No caminho vi um carro parado em uma rua sem movimentação e um casal dentro.Tanta coisa boa para ser fazer dentro de um carro e o benzão resolveu discutir a relação. A coitada da garota estava com um semblante cansado de tanto ser manipulada. O camarada certamente estava dizendo que a culpa de o namoro estar ruim era dela, pois não era uma boa namorada. Não era carinhosa o suficiente, não era solidária com ele na dieta, não dava apoio profissional, não visitava a mãe dele, não deixava de ir ao cabeleiro para assistir ele jogar futebol e se duvidar ainda afirmou que o time do coração perdeu o campeonato porque ela não acendeu uma vela e nem prometeu nada.

Pude ver nos olhos da garota o seguinte filme: uma noitada com as amigas num restaurante japonês. Um garçom bonito e muios saques:- Traz logo a garrafa e aproveita anota o fb num guardanapo. Depois um táxi até a balada mais descolada do momento. E como trilha sonora o hino dos solteiros: “Sou praieiro, sou guerreiro, to solteiro e quero mais fevereiro...”

O misógino do namorado logo percebe e muda a tática. Confessa que também precisa mudar em algumas e ser mais paciente. Ele sabe que a namorada se esforça e que será um dia a mulher perfeita, diz q ama ela e que eles podem ser felizes juntos.

E o namoro anda mal das pernas até a próxima D.R.

É por isso que eu não tenho mais namorado homens que tenham carro. É ruim de alguém querer ter D.R. no ônibus, hahahahaha.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O romance miou?



Dizem que tudo que é bom dura pouco, mas o suficiente para que não esqueçamos. Eu concordo, dura pouco. Mas quanto a parte do esquecer acho uma puta sacanagem. Porque se não rola mais, o mais certo é esquecer.

É nessas horas que eu vejo o quanto sou mulherzinha. A minha ficha demora a cair. Demoro para perceber que depois de tudo que foi tão bom, não sobrou nem uma mísera bala dada como troco no posto onde compramos bebidas para contar história. Nem mesmo aquelas mensagens que a gente manda no facebook só para manter o contanto. Nada. Nada vezes nada. E o nada não é muito animador.

A coisa estava na minha cara, mas eu demorei para ver. Perceba os sinais:

Se um cara pediu o seu telefone há 3 meses e nunca ligou é porque ele provavelmente nunca vai ligar;
Se ele pede teu skype e só fala com você uma vez, você provavelmente vai esquecer a senha da maldita ferramenta que era para ser útil para os dois;
O cara sempre te chamava no bate papo do Fb. Mas agora bem... as moscas passam e nada da janelinha piscar.
A janelinha não pisca, mas a bolinha verde dele está reluzente, piscando, e em luzes de neon diz: Estou online e não estou falando com você.
Ah sim, e quando por acaso vocês se falam, normalmente foi você que puxou assunto. E normalmente ele sai sem se despedir mesmo.

É nesse momento que a ficha cai. O interesse do cara foi para o ralo. O que fazer? Não sei, quem souber me avisa. Enquanto isso eu vou procurar a minha autoestima perdida em alguma esquina ...

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cedo demais ...



Era um dia de verão. Conversávamos sobre nossas bandas favoritas e as coisas que gostaríamos de fazer aos 18 anos. Meu all star branco brincava com o seu all star preto, num balançar de pés típicos de adolescentes de 15 anos. Dois opostos que se encaixavam, se combinavam. E você me disse que eu era a sua amiga favorita e que gostava de mim. E disse que gostava de mim mais do que dos seus cds dos Ramones. Me beijou ….

E eu esperava por esse beijo desde a primeira vez que te vi. Andamos de mãos dadas na beira da praia. E um dia você me surpreendeu dizendo que me amava. E eu te disse o mesmo. Um dia eu te surpreendi indo naquele show de rock escondido dos meus pais só para te ver. Você não sabia que eu iria e se assustou quando eu cheguei, pulei em você e te abracei. Um dia nos encontramos por acaso no shopping. Você com a sua irmã e eu com a minha melhor amiga. E ao te ver, senti o mesmo tremor nas pernas de quando ficamos pela 1a vez. Um dia brigamos e você me procurou para fazer as pazes. Disse para eu não brigar mais com você. Eu e meus ciúmes bobos … Um dia você machucou o pé e eu cuidei de você. Um dia eu faltei na escola por estar doente e você apareceu na minha casa preocupado. Havíamos marcado um cinema neste dia. Foi você que me ensinou raiz quadrada. E eu te ensinei como usar a crase. A professora de inglês trabalhou aquela música do aerosmith que foi trilha do filme armageddon – 1o filme que vimos juntos- em sala e lembramos um do outro. Você usava camiseta de banda e eu tinha os cabelos vermelhos. E havia quem dissesse que eramos feitos um para o outro e que eu não deveria te abandonar jamais.

Mas foi você que foi embora. Arrancado de mim e de todas as pessoas que gostavam de você. Foi você que estava naquele carro. Era você que estava ao lado direito do banco de trás. Foi você que o outro carro machucou. Foi você que passou dias em coma. Foi você que estava na UTI. Foi você que foi embora e nos deixou uma semana depois do acidente. Foi você que me abandonou e abandonou todos que gostavam de você.

Tenho até hoje guardado o ingresso do 1o filme que vimos juntos. Don't wanna close my eyes ainda é a minha música favorita. Mudei de cidade. Cortei o cabelo e depois deixei crescer de novo, só para cortar de novo. Continuo gostando do Joe Perry. Não sinto mais ciúmes. Nenhum quadro meu fez sucesso e ainda não sou a escritora que te disse que seria um dia. Passei a gostar de ameixas pretas. Ainda me lembro das tardes que passamos juntos depois da aula. E ainda me lembro de você dizendo que gostava de mim como gostava do seu cd dos Ramones.

Parece injusto que em um mundo em que as pessoas não fiquem com outras por capricho, a pessoa que eu queria ficar não tenha ficado comigo não porque não ela queira, mas porque ela morreu. Não tem nada a ver com aparecer outras pessoas na nossa vida ou por termos brigado por alguma bobagens. Tem a ver com não estarmos mais no mesmo mundo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Como fazer um homem se arrepender de dar um toco?






Ele pegou na minha mão e com lágrimas – de crocodilo- me disse que não poderíamos mais ficar juntos. Emendou aquelas frases típicas dos homens que nem vale a pena eu comentar.

Eu levantei e tentei manter um ar de superioridade e alguma sanidade para:

a) Não esganá-lo
b) mandar ele tomar no forevis
c) me jogar no chão e aos berros dizer: -por favor,não me abandone!!!

Em vez disso, respirei fundo e disse que tudo bem e que fosse feliz. E nunca mais o procurei e nem fiz nenhuma dessas coisas patéticas que as mulheres fazem quando são abandonadas:

Não liguei pedindo para voltar;
Não mandei mensagens e nem passei trotes de madrugada,
Não ameacei cortar os pulsos;
Não mandei para ele um buquê de cravos (mas confesso, cheguei a comprar um e escrever um singelo cartão com a seguinte frase: Eu quero mais é que você morra sofrendo, desgraçado!!)
Não segui ele e nem nada;
Não dei voadora na sua mais nova cara metade.

Hoje eu me arrependo. Sabe por que?

Porque eu estava bem bonitinha no meu canto e ele que veio de conversa. Eu só estava sendo legal e ele me beijou. Eu estava afim de curtir a vida e ELE sugeriu um namoro. ELE disse que gostava de mim. ELE, ELE E ELE.

E quando eu comecei a gostar a brincadeira, ele resolveu terminar tudo e me mandar direto para o planeta das mulheres abandonadas e alcoólatras. A paixão é mesmo uma cadela sem coração ….

É por isso que eu digo: NADA DE BANCAR A INDIFERENTE. Sem essa de ser superior. Se o camarada resolveu partir seu coração, infernize a vida dele. Mande bilhetes, quebre o vidro do carro dele, espalhe que ele tem o p** pequeno e que gostava de fio terra. Ligue dia sim, dia não dizendo que vai se matar, que vai jogar casca de banana no caminho da vovozinha dele, faça barraco quando ele estiver bancando o sedutor com a nova namorada, sequestre o cãozinho pulguento dele, seja cruel, louca e o mais escandalosa que puder. Faça o cara se arrepender de ter cruzado o seu caminho. Sabe por que???

Porque você estava no seu canto e ele que começou essa piada toda.... Está na hora de os homens sofrerem as consequências de partirem corações por aí. Ser superior e fingir que está tudo bem só torna as coisas mais fáceis para eles e, acredite, homem nenhum merece que você deixe um fora passar em branco.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O homem ideal





Um dia um amigo me contou sobre o seu melhor relacionamento:

“ Depois de transarmos, ela fazia o meu prato favorito ...”

E me lembrei de alguém que sempre me dizia: Para conquistar um homem, chegue pelada com um prato de comida. Agora vejo que a frase faz sentido.

Me peguei pensando qual seria o meu melhor relacionamento.

Com o surtado do meu 1o namorado? Não, muito feio e ciumento.
Com aquele tatuado bom de cama? Não, tinha problemas com a lei.
Com o protótipo de bom rapaz? Não, com ele não podia beber.
Com o professor de espanhol? Nem a pau, esse bebia demais.
Com o mais bicha que perdia tempo no espelho? Não, era bicha.
Com o gringo alto? Não, era analfabeto.

Cheguei a conclusão que o meu melhor relacionamento é aquele platônico que mantenho com o Wagner Moura. Esse sim é dos bons:

- Só aparece quando estou de banho tomado e afim de chamego;
- Assiste os filmes que eu gosto, mesmo que a obra seja de um espanhol gay obcecado por mulheres ou uma pancadaria cult.
- Me deixa em paz quando eu estou afim de fazer coisas femininas, como tirar a sobrancelha ou pesquisar qual será a maquiagem da moda ou uma receita de peixe ao molho de maracujá;
- Não tem FB para alimentar a minha úlcera;
- Sabe exatamente o que dizer, onde pegar e onde DIABOS FICA A PORRA DO PONTO G;
- Sabe escolher um vinho;
- Diz que eu sou linda e magra, mesmo que seja mentira;
- Tem um senso de humor afrodisíaco;
- Aquela voz grossa no meu ouvido a noite falando coisas impublicáveis...

Entre otras “cositas” más...

(Super desejo aquela cena de Cidade Baixa onde ele olha para a personagem da Alice Braga e diz: - Piriguete ....)

Wagner Moura, - Por que não eu??


Não entendo quem diz que as mulheres são impossíveis de agradar.....

domingo, 27 de maio de 2012

MOmeNtOs ...


Já falei sobre o álbum “simplesmente eu” aqui no blog. Na minha -nada venenosa- opinião, esse é o álbum mais brega e sem noção que as pessoas criaram. Mas é claro, não existe merda única e sim um caminhão delas. Então para acompanhar o “simplesmente eu” as pessoas criaram o álbum “momentos” .

Devo alertar, esse álbum é um atentado ao bom gosto. Vou dar uns exemplos do que encontrará por lá:

1. Foto de churrasco onde os presentes estarão bêbados e sairão com um olho fechado e outro aberto -tipo pirata-, boca aberta, fazendo “joinha” e etc. E aproveite para reparar que a mesa está coberta com uma toalha florida de plástico e uma garrafa de vinho Campo Largo.
2. A foto do cachorro caolho ou qualquer cachorro feio, pulguento e sujo. Por que as pessoas não arrumam um pouco o animal doméstico antes de fotografá-lo?
3. Como se não bastasse o familiar ser feio de doer, o dono do álbum ainda escolhe a pior fotografia, com o pior ângulo do parente para postar.
4. Repare nas fotos em que as pessoas estão no sofá. Perceba que ele está coberto com uma espécie de lençol (que é tirado só em dia de visita) e ainda tem horrendas almofadas com bordados de fuxico.
5. Fotos onde o ser está em contato com a natureza, olhando para o horizonte, numa pose esquisita (e no ar fica aquela frase: Pronto, já bateu a foto?)
6. Fotos da casa da praia. Atenção ao detalhe dos maiôs desbotados. E do acabamento malfeitos das casas.
7. Rá, uma foto da farofada na praia.
8. Bailão sertanejo: Mulheres usando um tomara que caia justo com as banhas pulando para fora da calça e um chapéu de caubói segurando uma latinha de sub zero ou bavária.
9. Pior, fotos de mulheres fazendo biquinho com as amigas
10:Fotos onde todos os presentes estão ridículos e querem vender que a coisa foi divertida.

É uma pena não poder agradecer todas as pessoas que colaboraram - indiretamente - com este post.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Não despreze as asas que tem


Sou daquelas pessoas que dão asas à quase todas as suas loucuras, esquisitices e desejos secretos. Não consigo ficar na vontade. Não gosto. Mas para ser sincera, já me ferrei a beça por ser assim. A vida costuma ser bastante impiedosa com aqueles que desafiam as suas vontades.

Não aconselho ninguém a fazer metade das insanidades que fiz. Mas acho que ter uma vida previsível demais também deve ser muito sem graça.

A gente vive uma vez só. E ainda assim, não sabemos quanto tempo essa vida vai levar. Pode ser 80 anos ou 80 dias.

E da vida que se teve, o que de fato foi vivida?

É por isso que eu não aceito, não concordo e não entendo quem aceita uma vida ou menos. Não entendo quem se casou com o 1o namorado, quem nunca tomou um porre e quem não tem nem um mísero arrependimento. Não entendo quem nunca jogou tudo por alto por uma paixão (mesmo que tenha sido para quebrar a face) e quem nunca correu atrás de um sonho, um desejo ou apenas uma certeza. Não entendo quem nunca foi até determinado lugar só para ver algo (ou alguém) com seus próprios olhos. Quem nunca chorou no escuro, tentando amenizar um sofrimento. Quem nunca se orgulhou do próximo. Quem nunca tentou abraçar o mundo. Ou ajudar alguém. Quem nunca foi em uma exposição de arte sem ter a menor ideia do que iria encontrar. Quem nunca comeu quiabo. Quem nunca aprendeu com os próprios erros.

Não entendo quem não tem nada para contar. Essa conversa de se casou e viveu feliz para sempre como as princesas de contos de fadas é muito chata. Eu quero sangue correndo na veia, coração batendo forte e adrenalina. Mesmo que isso me cause uma úlcera um dia.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Namorando narciso

Concordo, devemos procurar nossos semelhantes. Nada mais insuportável do que namorar um cara esportista quando o meu programa favorito é ir para o bar. Nada pior do que ser obrigada a curtir uma noitada de sertanejo universitário ou, pior, muito pior, ouvir conversa chata de gente que tem papos do tipo bolsa de valores, imóveis ou política.

Mas uma coisa é procurar um semelhante. Outra bem diferente é achar uma versão sua no sexo oposto (ou no mesmo sexo, se o seu negócio é esse). Acho interessante (num tom irônico) aqueles casais que se vestem iguais (camisa de banda, time ou xadrez e tênis all star) e principalmente tem os mesmos hobbies, tipo ter um estilo de vida meio hippie ou serem fanáticas por fotografias. Fico me perguntando se:

a) Quem ali está copiando o estilo do parceiro;
b) Será que eles se telefonam antes de sair para saber qual a roupa que o outro vai?;
c) Algum dos dois (ou os dois) sofrem de um narcisismo doentio a ponto de achar que a única pessoa boa o bastante para estar ao seu lado seria uma versão sua?

Uma coisa é eu querer um cara que curta rock e cerveja. Outra bem diferente é eu querer um sujeito que se vista como eu ou passe a gosta de arte surrealista. Gosto de originalidade. Odeio gente óbvia e sem personalidade.

terça-feira, 3 de abril de 2012

A máquina de sonhos


Quando "..." me deixou, dormir passou de uma necessidade básica para luxo. E quando eu conseguia, ele, "...", invadia meus sonhos.

As vezes era só a imagem dele tocando violão. Em outras, dizia se arrepender de ter ido embora e que queria ficar um pouco mais. Houve sonhos em que "..." era firme na decisão tomada e em outros -raríssimos- era como se nunca tivesse me deixado e esse buraco em mim nunca existisse.

Os sonhos eram tão reais que dava para sentir o cheiro dele e toda a emoção -indecifráveis- que eu sentia quando o tocava. Mas aos poucos esses doces sonhos foram se tornando menos frequentes. Passaram de duas vezes na semana, depois uma … até que pararam de existir.

Se alguma força do além me garantisse sonhar com ele todas as noites, acho que eu conseguiria ter mais qualidade de vida naquela época. E talvez eu bebesse menos também.

A verdade é que sonhar com "..." me confortava e me dava um pouco de paz, prazer ou qualquer sentimento bom que tivesse disponível no momento.

Meu sonho de consumo era um programados de sonhos. Um aparelhinho onde eu escolheria com o que ou com quem queria sonhar. Assim teria ele todas as noites. Não dá forma convencional, eu sei. Mas antes uma forma diferente do que forma nenhuma.

Pensando bem, nada mais justo essa maquininha. A gente já se quebra tanto durante o dia, o certo seria sonhar com o que irá (ou iria, o já fez ou qualquer tempo verbal que não tenha nada a ver com presente ou futuro) nos fazer feliz, mesmo que seja por alguns instantes.

As vezes eu acho que posso escrever mil textos, mas nunca nenhum deles irá traduzir a dor de ver alguém que a gente gosta ser levado embora. Eu não sei como é ser a pessoa escolhida, mas conheço bem o que é ser aquela deixada de lado.

domingo, 25 de março de 2012

A minha parte em dinheiro, por favor.



Cena 1: Cidade de Colombo (ou outra cidade da região metropolitana). Ponto final. A garota desce do ônibus, abre a bolsa (azul turquesa com detalhes dourados porque está na moda) e pega um papel com um mapa. Vira o mapa para a sua direção porque é mulher e tem o senso de localização meio atrapalhado. Percebe que tem que andar uns 200 metros e a rua é de barro e que veio com seu all star branco. Segue em frente pois isso é um detalhe muito fútil.

Depois de alguns minutos, chega na casa azul n 56. Ao apertar a campainha, percebe que o esmalte verde bandeira do dedo indicador está lascado. -Esmalte vagabundo!!!

È atendida e entra na casa . Aguarda alguns minutos antes de poder falar coma Mãe Terezinha.

-Me diz aí, quando é que eu vou ficar rica?
-Hein? O futuro te reserva um homem interessante, mas aqui não mostra a conta bancária dele e...
-Não, a senhora não entendeu. Não quero saber de amor coisa nenhuma. Quero saber sobre a minha vida profissional.
-Hum, um pouco incomum para uma sagitariana, mas a grana é sua. R$50,00 a hora.

O caso é que não acredito em pessoas que procuram um amor. Não gosto de quem é carente. E como não acredito nessa gente, não acredito nas relações delas.

A melhor forma de encontrar alguma coisa é não procurar por ela. Isso é sabedoria popular. Basta a gente procurar o par de brincos perdidos na noite anterior (noite em que os móveis da casa mudaram de lugar, nada a ver com aquela garrafa de smirnoff) que acharemos aquele soutien lindo de bojo (como será que ele foi parar lá?)

É por isso que quando vou numa cartomante ou em algum centro que ofereça “serviços” espirituais, nunca quero saber de amor.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Da série: Prevendo fiascos ...


Seu namorado foi tomar banho e deixou o celular dele dando sopa no mesmo ambiente que você. Esperta como uma raposa, esperou o benzão ligar o chuveiro para dar uma bisbilhotada básica no celular do fofo.

Entre mensagens e ligações para o disk-pizza você encontra uma ligação de uma tal de Bianca às 03h55 da madrugada de sábado. E justamente no sábado e que vocês brigaram e ele te deixou em casa mais cedo.

#fato

Quem procura, acha.

sábado, 17 de março de 2012

Simplesmente eu (não dá p beber nada antes?)


"Não existe mulher feia, você é que bebeu pouco" Sabedoria masculina

"Não existe mulher feia, existe mulher pobre" Observação feminina ao ver a foto de alguma famosa na capa da playboy.

"O que importa é a beleza interior" Ditado de decorador

"O que importa é eu me gostar"
Frase favorita das mulheres que inspiraram este post.


Acho o máximo pessoas que não sofrem de baixa autoestima. Quem me dera ter um tiquinho, uma molécula dessa confiança toda. Porém devo dizer, baixa autoestima é a amiga “unha e cutícula” do bom senso. E cá entre nós, bom senso é fundamental.

Porque se a criatura é gorda e sabe disso, usará do bom senso para nunca, jamais, em nenhuma hipótese postar no facebook uma foto com um vestido justérrimo, com a bunda cheia de celulite virada para a câmera e a legenda – o cúmulo da falta de originalidade- Simplesmente eu. E já que tocamos no assunto, o que é esse albunzinho tosco? Simplesmente eu?

Pode perceber, quem tem a cara de pau de fazer um álbum desses é normalmente um ser medonho que se acha a coisa mais linda do planeta. E lá se vai um festival de horror, com fotos em todos os ângulos da mocréia. Nem uma basesinha para esconder as crecas da cara a sujeita se dá ao trabalho de passar. Nem mesmo uma escova, uma pranchinha básica.

A baixa autoestima nos protege do ridículo. Ô se protege!!!!

domingo, 4 de março de 2012

Cansei de ser legal.



Estava numa vibe de ser legal. Sabe como é, estou chegando nos 30 e essa constatação tem me deixado um pouco atrapalhada. Emagreci quase 10 kg, deixei meu cabelo virgem de novo (hein??), resolvi tratar bem as crianças e sorrir p elas as vezes em vez de desejar, secretamente, que levem um tombo na sua bicicletinha do patati-patatá. Não vou dizer que eu dê meu dinheiro para os pobres, embora na real o pobre também seja eu então tecnicamente eu faça isso. Mas eu estou me esforçando para ser legal. Para não odiar tanto o próximo (entenda próximo como aquela minha black list com o nome de todos os caras que me fizeram de trouxa) . Para não reclamar tanto. Para não matar o trampo. Para acordar cedo. Comer mais verduras e todas essas ambições das pessoas que querem mudar de vida e virarem pessoas legais. Enfim para o adjetivo “nobre” fazer parte da minha personalidade.

Mas cheguei a conclusão que ser legal não é “legal”. Jesus era um cara legal e morreu na cruz. As pessoas não são legais com quem é legal com elas. Pelo contrário. Elas são más.

Eu estou sendo legal e não estou sendo bem recompensada não. Muitíssimo pelo contrário. Só tenho me ferrado mesmo. E é por isso que resolvi mudar. De agora em diante serei uma megera insuportável. Escrota pra caralho. Eu sei que isso é uma estupidez e que beira a insanidade. Mas eu cansei de ser … legal.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Brincadeira masculina.




Antes que pensem, eu não estava dando uma de chicleteira e nem cantando “sou praieiro, sou guerreiro, tô solteiro...” atrás de algum trio no carnaval de Salvador. Tampouco estava com uma fantasia de ave com plumas verdes nas costas na ala das araras azuis do sul da floresta na época da primavera. O motivo de eu ter abandonado um pouco o blog é trabalho. Muito trabalho.

Como eu moro em Curitiba, carnaval me lembra praia. E praia me lembra aquelas viagenzinhas sem graça que fazemos no início de namoro. E essas viagens me fazem pensar em mais uma conclusão sobre o mundo masculino: Os homens gostam de brincar de casinha!!!

Verdade. Basta começarem a namorar e inventam de levar a namorada a praia. Fazem uma lista de supermercado, passam na locadora e logo nos dão uma prévia do que vai ser o namoro. Um festival de cinema e gastronomia, no qual os filmes serão do gosto do bofe e a cozinheira será você. E assim ele percebem se a namorada será boa em cuidar dos seus caprichos. Se fará brigadeiro p ele (que já adianto, ele não vai comer), se limpará a cozinha enquanto ele inventa que precisa fumar, cagar ou só dar um rolé p te deixar com toda a louça mesmo.

Então, quando começar a namorar, fique atenta a viagem para a praia. É lá que você conhecerá bem direitinho o seu bofe. E vá preparada porque a essência não pode ser boa.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Da série: Prevendo fiascos ...


"Te encontrei toda remelenta, estronchada num bar entregue as bebidas..."

Sabe aquele cara lindo que você conheceu hoje? Ele não irá no aniversário daquele amigo em comum de vocês e nem naquele churras que o pessoal vai organizar no final do mês. Você vai encontrá-lo na fila do supermercado no sábado a tarde, toda suada, com o cabelo oleoso e de havaianas.

#fato

Sorte é espírito de porco.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sinais de que o traste ainda pensa na ex


Eu acho que 80% dos homens são mal resolvidos com a ex namorada. Os outros 20% nunca namoraram na vida. Pra mim essa estatística é, infelizmente, universal.

Não fui sempre assim. Já fiz parte da bandeira “ex é carta fora do baralho”. Mas como sou uma pessoa sortuda no amor, a vida fez questão de me fazer passar o carão de ser trocada pela ex (aquela que era chata, grudenta, louca e ciumenta e que era ex há 1 ano e meio já) e entender que uma ex NUNCA é somente uma ex.

Por alguma razão os homens tem obsessão pela ex.

Perceba os sinais:

*Ao encontrar a vaca, o bofe faz questão de ir cumprimenta-la. E fica reclamando se ela fingir que não o viu;

*Ficam olhando para as fotos da figura com os olhos esbugalhados e lembrando exatamente do dia em que a foto em questão foi tirada;

*Repare como o homem sempre te compara a oferenda que fugiu do mar, sempre te elogiando e mostrando o quanto ela era uma megera com ele (ele quer se convencer q está melhor c vc, mas é mentira);

*Ele quer que vc tenha alguma coisa parecida com a falecida e fica te atazanando para pintar o cabelo de vermelho (mesmo vc sendo morena) ou quer que vc goste de comer azeitonas ou pratique determinado esporte;

*O idiota sempre dá um jeito de tocar no nome da “maledeta” e incluir ela no assunto;

*Um belo dia ele diz que a mãe adorava a fulana e que as vezes elas saem para almoçar;

*A mãe do bofe tem a baranga no facebook;

*Fica todo revoltado quando alguém toca no nome da ex cara metade;

*Sabe aquela sua “qualidade” que o bofe odeia? Pois bem, a ex era diferente de vc. E isso é um elogio a ela;

*Você começa a ter a impressão que a ex tem mais em comum com ele do que vc. E que ela faz muito mais parte da vida dele.

** Fique atenta, pois o ditado "recordar é viver" certamente foi inventando por algum homem besta que gosta de copular com a ex de vez em quando (e para cada traste existe uma otária disposta a umazinha no domingo a noite)**


Como ser a única no coração do bofe? Muito simples, seja a nova ex!! Quando virei ex, percebi o quanto era amada e desejada pelo benzão. Quando virei ex, me fizeram juras de amor, promessas de mudanças e todas essas coisas que eles poderiam ter feito antes. Quando virei ex, passei a ter razão em tudo. O problema é que eu já era ex e não queria mais saber do sujeito e sim de dar um role na moto do novo instrutor gostosão da academia.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A história de Matheus.

Acho muito brega a forma como as pessoas contam as histórias de amor. A história de Matheus não é uma história de amor e sim uma história que eu uso para dar uma dica sobre o que nós, mulheres, queremos de um homem.



Matheus não era bem o exemplo de homem perfeito. Era mulherengo, sem emprego, sem estudo e totalmente sem juízo. Apesar de muito bonito (ou bonito dentro do meu gosto estranho), nunca nenhuma garota queria ter algo a mais com ele. É bonito, mas não é o tipo de rapaz que se leva para casa.

Apesar de namorar um tipo “super namorável” (bonito, bem empregado, estudante, bom namorado e sem nenhum senso de humor), não conseguia deixar de prestar atenção naquele Matheus de cabelos cacheados. Achava graça das suas piadas desnecessárias e da brincadeira de trocar as coisas de lugar, só para confundir mesmo. Secretamente, morria de inveja das garotas que passavam noite com ele.

Mas eu tinha um namorado e Matheus, como eu disse, não era nada além de uma atração. Porém um dia ele me conquistou. Estávamos vendo um filme – eu, ele e o meu namorado super namorável - e houve uma situação que precisava ser resolvida: Louças sujas na pia e uma sogra que as queria lavadas.

O meu namorado super namorável era um exemplar de garoto mimado e decidiu que não lavaria aquele monte de pratos sujos. E ele também não queria que eu os lavasse, porque eu nem tinha nada a ver com aquela bagunça toda. Ou tinha? Nem lembro mais...

Era jovem demais para assumir uma atitude que desapontasse o bofe (apesar de Matheus, eu era apaixonada pelo meu namorado) e fiquei sentadinha ao lado dele. Matheus, o rapaz sem juízo, levantou e lavou tudo, secou, guardou e resolveu o problema. E nesse dia eu vi que por trás das piadas e da fila de mulheres dispostas a um romance por uma noite, havia um cara bacana, que não foge do problema e que não encana por qualquer coisa.

E é isso que a gente espera de um homem: Atitude. Queremos alguém que não provoque uma briga por vaidade. Queremos alguém capaz de ceder. Queremos um homem que assuma uma situação, mesmo que ela não tenha nada a ver com ele. Queremos um homem que lave a louça só para que a gente não estrague as nossas unhas. E que essa atitude não estrague o clima de domingo a noite.

Eu tive um romance com Matheus. Em outro momento, é claro. E ele me mostrou ser melhor do que o rapaz que lavou a louça num domingo a noite. Se um dia eu fui apaixonada com borboletas no estômago e tudo que uma paixão dá direito, foi por ele. Talvez um dia eu escreva sobre esse reencontro e sobre todas as outras coisa que aprendi com ele. No momento prefiro guardar esses dias só pra mim.

* O nome do Matheus não é Matheus, obviamente.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Encontros inesperados.


Existem pessoas que a gente sabe que vai gostar logo de cara. Seja pelo jeito que fuma, pelo cabelo despenteado, por ter tatuagens no braço, um ar rebelde – quase rústico- ou só porque a gente sabe que vai gostar mesmo. E existem aquelas pessoas que são como músicas que têm um início instrumental muito longo. É preciso dar uma chance para que possamos ouvi-la melhor, prová-la e daí sim tirar as nossas conclusões.

Essas são as minhas favoritas. Elas chegam sem nos dizer muita coisa, quase despercebidas. E quando entram na nossa vida, são como aquela onda que vem, implacável, e destrói aquilo que achávamos que era um castelinho bem bacana. E no lugar desse castelinho sem graça, nos mostram todo um universo que nem imaginávamos que pudesse existir.

Os encontros óbvios nos cansam* (*entenda óbvio como esses encontros em bares e baladas, onde analisamos apenas o que vemos, sem nos importar se o analisado em questão assiste filmes dublados ou sofre de algum tipo de problema emocional). Os frutos desses encontram entram e saem da nossa vida quase todos os dias. E nem sobra uma fotografia ou mesmo aquele guardanapo com o telefone do bofe e a frase: Me liga!!

E aquela parte instrumental mais longa nos deixa cada vez mais interessada. A cada dia descobrimos um novo acorde ou uma melodia que não havíamos notado antes. E a cada vez que ouvimos a música, gostamos dela ainda mais.

E essa é a minha “dica” de hoje. Em vez de perdemos tempo com aquele sujeito que não responde mensagens ou que só tem ele e a sua vidinha medíocre como assunto, que tal dar chance para alguém diferente das nossas expectativas? As pessoas querem tanto ser surpreendidas, mas nunca dão chance de experimentar nada fora do contexto. No fundo todo mundo insiste naquilo que já conhece. E é por isso que nada muda. Nunca.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

E viva aqueles que fabricam sentimentos (ainda bem que nunca aprendi a fazer isso)




Para variar, estava pesquisando sobre a vida alheia no Fb. Entrei em uns 5 perfis de pessoas que engataram um romance nesse final de ano (e o carnaval meu povo?). Percebi que em TODOS os perfis, os pombinhos se apelidavam de 'mô', “mor” e essas cafonices do gênero.

Primeiro de tudo, onde fica a personalidade? Por que se todo mundo se chama de “amor” significa que antes do amor atual, a cara metade amou mais umas quinhentas pessoas ao longo da vida e que todas elas eram iguais, já que todas tem o mesmo apelido enfadonho.

Mas o pior de tudo isso é o casal usar o mural do facebook para manifestar todo o afeto que existe entre os dois.

Gente, ser nhemnhemnhem é brega, é chato. Isso faz com que a gente veja o carinha que eramos super interessadas como uma versão do teletubbie roxo.

Estar apaixonado é legal. Mas o mundo não precisa compartilhar desse açúcar todo. Façam com o seu amor a mesma coisa que fazemos com aquelas músicas que nos envergonham gostar. Ponham esse amor no seu ipod, assim ninguém mais será obrigado a ver essa melação toda sempre que quiser dar um “alô.. e aquele meus R$ 100,00” no seu perfil.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Cantinho da Leitora: Royal Straight Flush


''AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, COMO SOU IDIOTA!''

Essa é a frase que fica na minha cabeça quando faço alguma cagada... Ou pelo menos quando acho que fiz uma.

Tive um namorado na vida até agora, se é que posso considerar aquilo de namoro... Porque depois de ele ficar com (ex)minha melhor amiga (e pior, eu perdoar), descobri que ele me enganou durante um ano ficando com a ex dele quando ela estava na cidade.
Dou graças por eu ter ficado sabendo disso depois de superada, eu realmente não sei qual seria minha reação se descobrisse tudo isso ainda apaixonada... Sempre uso essa desculpa de ter sido feita de trouxa para explicar minhas crises existenciais em algum relacionamento: Sou taurina, ou seja, sou possessiva, insegura e extremamente carente... Mas faço o possível pra não demonstrar nada disso e sempre acabo saindo como fortona, mas a máscara cai... As máscaras sempre caem, né?
Com o tempo a gente vai aprendendo a lidar com as situações, o ''ligar ou não ligar'' ''ele tá on line, será que vou falar com ele?'' ''NÃO, HOMENS GOSTAM DE MISTÉRIO E DE MULHER QUE NUNCA VAI ATRÁS'' ''Não, eu tenho que ser atitude, vou falar com ele sim'' ''AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, COMO SOU IDIOTA! EU NÃO DEVIA TER IDO FALAR NADA, AGORA ELE VAI ENJOAR DE MIM'' ''Chega, não faço mais nada, se ele quiser que venha atrás...'' ''ELE REALMENTE NÃO VAI FALAR COMIGO??? VOU MORREEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRR''
Eu sempre acho que estou fazendo tudo errado e, no final das contas, quem acaba fazendo tudo errado são eles e quem se enche o saco e manda pastar, sou eu.

Não espero nenhum príncipe encantado não, viu. Só quero alguém que me respeite e me dê carinho (sem exageros), que é o que eu mereço... - NAMORO NA TV FEELINGS-
É pedir demais?



Olá garota,

Como diria o famoso Jack, vamos por partes:

Esse seu ex é o maior exemplo de carência, falta de caráter, misoginia e covardia numa mesma pessoa. O cara tem medo de assumir uma só namorada e precisa ficar cultivando relacionamentos externos para se sentir melhor. Já posso imaginá-lo contando vantagens para os amigos que ficou com 3 garotas ao mesmo tempo. Nunca conseguiu esquecer a ex e ainda precisou se meter no meio de duas amigas porque não conseguia ficar com o passarinho quieto dentro das calças. No fundo ele sabe que não chega aos pés no cocô do cavalo do bandido com dor de barriga.

Agora não é porque ele é um idiota com louvor que todos os homens da humanidade serão. A gente tem essa mania de julgar um homem por todos os outros, mas isso não é o melhor caminho. Por medo de quebrar a cara, deixamos passar caras bacanas e que realmente valem a pena.

Acho que ser possessiva, ciumenta, louca e surtada é uma característica das mulheres. Sejam elas de touro, libra ou sagitário. Quer saber como administrar isso? Sabedoria de Ovídio ou algum outro grego que escreveu sobre relacionamento.

Se a gente tem um só romance, se concentra em um e geralmente se decepciona.
Se temos mais de um, administramos os sentimentos , tipo mãe de 5 filhos. Não amamos totalmente um só. Se um faz uma cagada, o outro nos manda rosas e então as coisas não ficam assim tão ruins.

Acho que o negócio é esse. Apostar suas fichas em vários corações, até que um deles faça uma “sequencia real” .

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

estou de volta.

Amores, eu não os abandonei.

Estava de férias, curtindo uma cidade maravilhosa, com homens lindos e uma cerveja geladérrima.

Não vou contar como foi a viagem e nem onde fui e nem se eu peguei alguém ou não (por que eu sou uma pessoa pública … rororororo* Piada interna). Pelo menos não agora.

*Risada gay de desprezo
.

A viagem me inspirou em altos assuntos. Aos poucos irei relatando o que houve.

Um abraço e um ótimo 2012. A metade de janeiro já foi.