sexta-feira, 1 de abril de 2011

Coração é músculo involuntário

ntigamente se acreditava que o amor vinha do coração. Essa crença se devia ao fato de ele se manifestar ao encontrar aquela pessoa especial, viver fortes emoções e também quando algo nos fazia sofrer.

Coração é músculo involuntário. Ele não escolhe por quem ou pelo que bater. Simplesmente bate, simplesmente existe. Podemos usar esse fato como metáfora para refletir sobre amar ou não amar alguém. Não escolhemos por quem nos apaixonar. Não escolhemos quem amar.

Quando a gente se dá conta, já estamos vendo se o sobrenome dele combina com o nosso e pensando que tipo de férias teremos no próximo verão. Quando a gente se dá conta, já estamos apaixonadas.

E quem disse que o amor vive só de alegrias? Ele pode trazer dor também, tristeza, insegurança, ansiedade...afff. Tantos sentimentos juntos. Sentimentos que isoladamente são antagônicos, mas juntos definem o que é estar apaixonado.

Talvez o que seja mais maravilhoso em amar é justamente o fato de a gente não poder escolher ou prever. E sentir aquela surpresa ao descobrir, enfim, que amamos aquela pessoa. Que a presença dela nos faz feliz.

E mesmo que o final não seja dos melhores, não devemos lamentar por isso. Tem pessoas que viveram bastante e nunca se apaixonaram por ninguém. Nunca souberam o que era sentir borboletas no estômago e a vontade de ser uma pessoa melhor. Nada dura para sempre, nem mesmo o amor. Então vamos encarar o fim de forma positiva, pensando em tudo que foi bom. Sem culpa. Sem mágoa. Sem arrependimentos.

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