Eu o conheci em um bar. Aonde mais poderia ser? Bom, enfim, conheci e me encantei. Trocamos olhares e telefones. Eu estava encantada por aquele bofe. Passamos dias naquele vai e vem de conversas intermináveis e silêncio constrangedores, sorrisos e olhares. Olhares esses que de tão tímidos ora encaravam o rosto e ora encaravam o chão. Até que um dia ele me beijou.
Fazia tempo que eu não beijava alguém daquela maneira. Beijei com paixão (sim, porque aquela altura eu estava apaixonada) beijei com loucura e foi maravilhoso. Estava nas nuvens imaginando os filmes que veríamos abraçadinhos no inverno. No dia seguinte, vi que as coisas não sairiam como eu esperava. Ele me ignorou. E não pense q eu dei a tal esticadinha não. Ele sumiu por sumir mesmo.
Arrasada, chorei, me senti a última criatura do solo terrestre. Aluguei os ouvidos das minhas amigas (amigas, desculpem. Pago uma rodada de choppe p vocês) , vi filmes de pancadaria (típico), li coisas do tipo “por que os homens somem” ou “o que não fazer/dizer no primeiro encontro”, tomei um porre (ok, mais de um), consultei cartas de tarot e outras coisas bestas que nos mulheres fazemos quando temos o nosso coração partido.
Até que eu cansei. Pensando bem, é muita energia pensar porque o cara simplesmente desistiu de mim. Se ele não chegou mais em mim por medo de um fora, de se envolver, porque perdeu o interesse ou qualquer outa coisa do gênero e porque ele é uma mosca de padaria mesmo. E mosca de padaria eu não quero. Não gosto. Resolvi seguir em frente. Como diria uma amiga minha: Ele poderia ter sido o único, mas escolheu ser apenas mais um.
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