Resumo: O filme começa com um casal perfeito e com uma vida amorosa e financeira estável. Até que o homem morre e a mulher fica inconsolável. Um dia, revendo as lembranças do marido, vê um bilhete com uma declaração amorosa e descobre que o marido tinha um relacionamento com uma pessoa chamada Michele. Veja bem, PESSOA. Ela vai atrás e descobre que essa pessoa na verdade é um homem e seu marido tinha c ele uma espécie de vida paralela há anos. O clímax do filme é quando, ao falarem das preferências do marido, Michele percebe que na verdade havia se apaixonado pela esposa e não por ele, por que o livro e tudo o que o marido dizia gostar na verdade eram da esposa. Eles descobrem o quanto têm em comum, principalmente o fato de amarem o mesmo homem.
O homossexualismo é tratado no filme de forma imparcial, sem preconceito e sem apologia. Ele mostra como é a rotina dos casais homossexuais, seus desejos, suas aspirações e como são essas relações de amor e também amizade. Mostra que eles são uma família como todas as outras, que dividem mesas fartas com comidas boas, risadas, brigas, dores, doenças e superação.
Vale a pena assistir. É de chorar e também de refletir. Por que através dessa cena vemos que amar alguém vai além do sexo, vai além da aparência. Você ama a alma, você ama as afinidades, você se apaixona de fato pela pessoa, independente de ela ser mulher ou homem.
O filme é tão rico que o final não é tão relevante. Eu sempre acho que o importante é como as coisas acontecem e não como elas vão acabar. Poderia dizer que eles foram felizes para sempre ou decidiram seguir cada um o seu caminho. Isso não faz diferença porque a beleza do filme vai além do final feliz. Mas sei que a maioria das pessoas se apega ao final, então deixarei a janela aberta.
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